SER AUTISTA NÃO ME TORNA UMA PESSOA ESPECIAL

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Logo na infância a Gabi já dava sinais de que seria diferente e o que os professores e os médicos diziam ser um "retardo mental", na verdade, era o Transtorno do Espectro Autista, que foi diagnosticado quando ela tinha 15 anos por uma psicóloga. Por ter sido tão maltratada por profissionais da saúde, a Gabi cresceu com a ideia de se tornar médica, profissão com a qual hoje ela trabalha e se dedica completamente. 
Por mais que a Gabi tenha chegado a um ponto profissional que muitas pessoas almejam, sejam elas neuroatípicas ou não, ela entende que seu sucesso é um privilégio, principalmente quando vemos a realidade de outras pessoas autistas. O desenvolvimento cognitivo da Gabi não pode ser comparado com outras pessoas que vivem no espectro. 
Ainda assim, a Gabi encara diversos preconceitos cotidianamente por conta de suas esterotipias e particularidades. Ela entende que estar na posição social que está auxilia as pessoas entenderem mais sobre a diversidade dentro do espectro autista, mas sempre relembra que ela é uma pessoa, não um ser mágico, nem um "gênio", nem um "anjo" ou qualquer outro adjetivo que tentam rotular pessoas autistas. 
"Quando pararmos de colocar as pessoas em gavetas, olhamos para elas pelo potencial que elas têm", diz.
Acesse a playlist de vídeos com histórias de pessoas autistas ou de pais e mães atípicos: https://bit.ly/historias-sobre-autismo
O Histórias para ouvir lavando louça é um podcast do ter.a.pia apresentado por Alexandre Simone e Lucas Galdino. Para conhecer mais do ter.a.pia, acesse historiasdeterapia.com.
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Edição: Felipe Dantas
Roteiro: Luigi Madormo

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