13 ABRIL - Levítico 17, Salmo 20–21, Provérbios 31, 1º Timóteo 2

PROVÉRBIOS 31 ABORDA, DE DUAS maneiras diferentes, o tema das mulheres.
Na primeira parte (31:1-9), o texto nos apresenta os "Ditados do Rei Lemuel" (do qual sabemos muito pouco) - embora esses ditados sejam "do Rei Lemuel" no sentido de que ele os autorizou ou os tornou conhecidos, eles são alternativamente descritos como "uma profecia que sua mãe lhe ensinou" (31:1).
Estes ditados tratam de três assuntos. (a) A mãe de Lemuel encoraja veementemente seu filho a evitar a fornicação. Ele não deve gastar seu vigor "naqueles que arruínam os reis" - e presidentes, nesse caso. Além das tentações comuns da carne, aqueles no poder sem dúvida têm oportunidades adicionais para saciar esses desejos, bem como responsabilidades extras. Portanto, a resolução correta deve ser tomada como uma questão de princípio desde cedo na vida. (b) Ela aconselha Lemuel a evitar a intoxicação. Em uma época anterior à morfina, a cerveja e o vinho eram adequados para ajudar os moribundos ou aqueles em terrível angústia (31:6), mas o "auxílio" fornecido é do tipo que faz você esquecer de si mesmo e até mesmo perder a consciência. Os governantes não têm o direito de optar por tal escapismo, pois são responsáveis por defender a lei e ajudar os oprimidos (31:4-5). (c) Isso leva a rainha-mãe ao seu último tema: o Rei Lemuel deve "Falar em favor daqueles que não podem falar por si mesmos" (31:8). Altos funcionários não devem usar seu cargo para enriquecer e se afastar das pessoas comuns, mas para administrar de forma justa e, especialmente, para ajudar os membros mais necessitados e pobres da sociedade.
A segunda parte do capítulo 31 (vv. 10-31) é bem conhecida e descreve uma "esposa de caráter nobre". (Seria fácil mostrar que o livro de Provérbios também diz bastante sobre o marido de caráter nobre, mas os provérbios relevantes não são reunidos em um só lugar, como aqui.) Esta mulher de caráter nobre é alguém em quem seu marido tem plena confiança (31:11) e que busca constantemente o bem dele (31:12). Ela é trabalhadora, tanto que contribui para a renda da família e tem mais do que o suficiente para ajudar os pobres e necessitados (31:13-22). Ela planeja a longo prazo, fala com sabedoria e gerencia bem o lar. No final, ela é o louvor de seus filhos e marido. Mas, acima de tudo, e além das descrições específicas da cultura (por exemplo, ela trabalha com lã e linho, e como esposa de um fazendeiro considera um campo e o compra), ela teme ao Senhor, o que é o começo da sabedoria e do conhecimento. "O encanto é enganoso, e a beleza é passageira; mas a mulher que teme ao SENHOR deve ser louvada" (31:30).
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