103: Por que ler os clássicos na crise - com Diogo Fontana

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Guten Morgen, Brasilien! Em meio à maior crise política, econômica, de valores e de própria definição do Ocidente, uma pergunta inquieta as pessoas cultas, inteligentes, sábias, bonitas, marombadas e de peito peludo em cima de suas Harleys: qual grande clássico da literatura devemos ler hoje? E nada melhor do que convidar um editor de literatura barra pesada, o grande Diogo Fontana, da editora Danúbio, para responder esta questão!

Ok, pessoas diminutas, com QI deficiente e que bebem cerveja aguada estão preocupadas com o Bolsonaro. Com a última nota do Antagonista ou a última coluna da Folha. Mas nós, pessoas lindas, simpáticas, admiradas e doutas sabemos que nem o mais conturbado dos presentes tem muito valor diante da imensidão da Eternidade. E foi na tribulação dos piores períodos da história que a melhor das literaturas surgiu.

Ninguém se lembra hoje quem são os Antagonistas e colunistas da Folha da época. Mas lembramos de Dante pensando na Eternidade no meio das guerras familiares e corrupção sodômica de Florença. Também lembramos de Dostoievsky no mar de revoluções dos últimos anos do tsarismo, sem sequer conhecer os jornalistas e as pessoas que ficavam no Twitter da época comentando tretinhas como se fosse a coisa mais importante do Universo.

Sabemos quem são Shakespeare e Cervantes, mas não sabemos quais eram as fofocas do período elisabetano ou do início da modernidade espanhola. 

E afinal, pelo que é que nós, pessoas másculas, invejadas, geniais e exagerando no grau sexy lutamos? Não é pelos valores eternos, e não pela última modinha no Twitter? Pela alta cultura, e não por meia dúzia de -ismos e -fobias de comedores de soja, espectadores do Felipe Neto, leitores de Djalmira e ouvintes de Anitta? 

Diogo Fontana aproveita essa turbulenta crise justamente para falar dos clássicos - e por  que devemos falar mais de clássicos e menos de pessoas desimportantes, que nunca serão clássicos - e mesmo nunca lerão os clássicos, que devem ser o grande tema das nossas conversas.

Ligue o som, eleve a linguagem, aprecie um bom vinho, puxe bastante ferro - e seja clássico e esteja em diálogo com os clássicos, ao contrário daquele povo esquisito e malcheiroso que lê revista piauí, fala gírias de retardado, fuma maconha e não ouve o Guten Morgen.

A produção é de Filipe Trielli e David Mazzuca Neto na Panela Produta, com produção visual de Gustavo Finger da Agência Pier. Guten Morgen, Brasilien!

103: Por que ler os clássicos na crise - com Diogo Fontana

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