#181/o que minhas amigas me ensinaram sobre o amor, com Manuela Xavier

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A rivalidade feminina é um dos contos mais antigos que conhecemos, sendo retratada na literatura, filmes e televisão. É uma ideia que inclusive atravessou séculos e diferentes mídias, como a rivalidade de realezas, de Maria da Escócia e Rainha Elizabeth, na literatura, com Virginia Woolf e Katherine Mansfield e, claro, da cultura pop, de Taylor Swift e Kim Kardashian até o mais recente Selena Gomez e Hayley Bieber. É claro que mulheres não vão se entender sempre e o maior erro no entendimento sobre sororidade é crer que seria um contrato onde temos uma lealdade cega e incondicional, sendo todas melhores amigas para sempre. O que estamos falando aqui é sobre o estereótipo reforçado pelos casos citados em que se entende que as mulheres competem naturalmente, pois seria o nosso "instinto". A rivalidade feminina é uma construção social que tem sido perpetuada pelo sistema patriarcal e um sintoma de uma sociedade que nos oferece menos oportunidades e direito de escolha que os homens. Não à toa nos pegamos competindo frequentemente por empregos, salários, oportunidades educacionais e até mesmo parceiros românticos. Para bell hooks, a sororidade é muito mais do que apoiar outras mulheres, mas sim desenvolver uma comunidade unida por uma missão. O apoio pode ser ocasional, mas a solidariedade é um compromisso. Diante de uma sociedade que insiste em separar e fragmentar as relações femininas, fica cada vez mais claro que o movimento entre as mulheres deve ser plural, coletivo e social. Como podemos desaprender as ideias patriarcais de rivalidade para poder explorar e aproveitar esses benefícios de uma vida mais feliz? Bom dia, Obvious! Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa da Obvious, conversa a convite de Monange com a psicanalista, doutora em psicologia clínica, Manuela Xavier.

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