#180/novas formas de amar, com Regina Navarro Lins

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Solteiros sentem que ninguém está emocionalmente disponível enquanto tantos que estão comprometidos se perguntam se isso é ser feliz suficiente. A grama do vizinho é sempre mais verde, mas parece que a grama não é verde em lugar algum atualmente. Talvez um tanto do desapontamento moderno sobre relacionamentos esteja na nossa idealização, fruto da nossa crença no amor romântico. Não estou falando sobre mandar flores, e sim, de uma construção cultural que surgiu há séculos e foi disseminada através das mídias e das artes, criando uma expectativa falsa de que o amor deve ser imune às mudanças da vida e se encaixar em apenas um molde. As expectativas são tão altas que não são poucos os casos de pessoas que, ao conhecer um possível par, idealizam como ele deveria ser e passam a vida tentando mudá-lo, suportados em mitos como “quem ama não sente desejo por mais ninguém”. Se estamos prontas para essa bela dose de realidade, precisamos reconhecer que a ideia do amor eterno incondicional pode ser inclusive responsável pelo aumento no número de divórcio nos últimos tempos. Afinal, esperar perfeição e felicidade constante em um relacionamento é a fórmula perfeita para a frustração. Citando minha convidada de hoje, " Nessa concepção enganosa de amor, não nos apaixonamos pelo outro, mas pela própria paixão. O objeto não importa, desde que nos sintamos extasiados". Bom dia, Obvious, hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa da Obvious, conversa com a psicanalista e escritora dos livros "A Cama na Varanda", "O Livro do Amor", "Novas Formas de Amar", "Sexo na Vitrine" e "A Revolução do Amor", Regina Navarro Lins.

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