Episódio 6 - Aracy de Almeida

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No sexto episódio do BORORÓ: a música no Brasil do século XX Alexandre da Maia traça o perfil daquela que Hermínio Bello de Carvalho chama de "a Arquiduquesa do Encantado". César Ladeira, um dos ícones da era do rádio no Brasil, atribuiu a ela o epíteto de "O Samba em Pessoa".
 
Para muitos, a maior intérprete de Noel Rosa, que a conheceu na Rádio Educadora e desde então não desgrudou mais. Viveram essa amizade na boêmia da Lapa, com Madame Satã e toda a turma que ela chamava de "barra pesada".
 
Resgatou a obra de Noel no Vogue em fins dos anos 40 até o início dos anos 50 (48-52), quando essa boêmia migra da Lapa para a Zona Sul do Rio, sobretudo no Leme e em Copacabana, onde ficava o Vogue. Regravou essa obra com arranjos de Radamés Gnattali, com apoio de Braguinha, amigo de Noel desde antes do Bando de Tangarás.
 
Aracy de Almeida é muito mais que uma intérprete de um só autor ou uma jurada ranzinza de programas de calouros na TV. Era uma intelectual, uma colecionadora de quadros que lia Schopenhauer e era amiga de luminares como Di Cavalcanti, que pintou um retrato de Aracy e deu a ela de presente, e Vinicius de Moraes.
 
ARACY DE ALMEIDA foi, junto com Carmen Miranda, a maior cantora de sambas de sua época. E o Bororó prestará a essa grande artista brasileira todas as homenagens que ela merece.

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