#951 - Como a Inteligência Artificial Generativa está transformando o mundo

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Como a Inteligência Artificial Generativa está transformando o mundo

A inteligência artificial (IA) tem causado grandes discussões e preocupações, principalmente com a sua popularização e avanços recentes. Filmes como "Blade Runner", "Matrix" e "O Exterminador do Futuro" são exemplos que refletem o medo de muitos: a IA tomando o controle e nos subjugando. Apesar dessas preocupações, a realidade é que a IA já faz parte do nosso cotidiano, e sua evolução está longe de ser apenas ficção científica. Como foi discutido em uma conversa recente com Alexandre Caramaschi, cofundador da AI Brasil, a IA no Brasil tem um grande potencial, especialmente no desenvolvimento de soluções criativas, um ponto forte do brasileiro. A AI Brasil está à frente dessa corrida, buscando construir uma inteligência artificial soberana no país.

Embora o Brasil não tenha a mesma capacidade tecnológica das grandes potências, como a produção de chips e placas dominada por empresas internacionais, nosso diferencial está na criatividade. Essa habilidade brasileira de se adaptar e inovar pode ser um trunfo para o desenvolvimento de soluções baseadas em IA que tenham relevância global. O conceito de "inteligência artificial soberana" no Brasil passa por essa ideia de utilizar nossos pontos fortes para competir de forma única no cenário mundial.

A inteligência artificial não é uma novidade. O termo foi cunhado em 1956, e nomes como Alan Turing contribuíram enormemente para o que conhecemos hoje. O Teste de Turing, por exemplo, foi uma das primeiras formas de medir a capacidade de uma máquina simular uma inteligência semelhante à humana. Hoje, a IA evoluiu, e a inteligência artificial generativa, como o ChatGPT, representa um salto significativo nesse campo. Com a evolução da conectividade, do processamento e do armazenamento, essas ferramentas estão agora ao alcance de todos.

O que diferencia essas IAs generativas, como o ChatGPT, de outras ferramentas de IA mais antigas, como a Siri ou a Alexa, é a amplitude de seu treinamento. Enquanto Siri e Alexa são treinadas para funções específicas, a IA generativa é de propósito geral, o que lhe dá a capacidade de entender e responder a uma gama muito maior de comandos e conversas. Isso é possível graças aos modelos amplos de linguagem, que processam bilhões de parâmetros, tornando a interação com a IA mais natural e fluida.

Essas tecnologias estão transformando a maneira como interagimos com máquinas, trazendo novas oportunidades e desafios. O uso de processamento de linguagem natural (NLP) nas IAs generativas permite que as máquinas compreendam e respondam de forma mais semelhante ao que esperamos em uma conversa com outro ser humano. Esse avanço cria um potencial de aplicação muito mais amplo e acessível.

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Trecho da entrevista com Fernando Gomes de Oliveita, da Intellinet Conectividade Inteligent.


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