Entenda como o radicalismo interno pode explicar a guerra em Israel

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A ascensão do radicalismo é um dos fatores que ajudam a entender o atual conflito entre Israel e Hamas. Neste episódio especial, Américo Martins e Camila Olivo explicam as raízes da guerra já considerada sem precedentes na região do Oriente Médio ocupada por israelenses e palestinos. “Esse é um conflito que se retroalimenta no radicalismo. A extrema-direita só subiu ao poder em Israel por conta do Hamas e o Hamas se fortalece a partir das políticas de extrema-direita de [Benjamin] Netanyahu,” analisa a professora de Relações Internacionais Karina Calandrin, convidada do episódio. Calandrin não prevê uma solução pacífica,  diz que “só podemos vislumbrar um quadro de caos cada vez maior e os civis, a população tanto israelense quanto palestina, são os maiores afetados nesse conflito”. Ao analisar o atual cenário político israelense, Karina Calandrin, que é assessora do Instituto Brasil-Israel, afirma acreditar em uma queda de popularidade do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. A possibilidade de uma falha no sistema de inteligência de israelense, que não previu um ataque do Hamas, é um golpe em uma das principais bandeiras do político. Para a especialista, nem todos os eleitores de Bibi são contrários à causa palestina, mas grande parte votou acreditando que ele manteria o país seguro.  “Tem as pessoas que são mais extremistas, que são mais a favor da extrema direita, mas a gente não pode dizer que toda pessoa que vota em Netanyahu quer o fim dos palestinos, ou o fim das pessoas em Gaza. É mais uma questão de entender que o Netanyahu podia mantê-lo seguro, então é essa ideia que agora foi desconstruída com essa última intervenção”, diz Calandrin. Apresentação: Américo Martins e Camila OlivoProdução: Bruna SalesEdição: Cláudio Cuca

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